“Assumimos o papel de alavancar ao máximo a cidade do Montijo e toda a região”

Luís Filipe Janeira, CEO

A C21 Principal nasceu com o objetivo de superar as expectativas dos clientes, volvidos nove anos de um trajeto de crescimento e com um perfil internacional, assume-se hoje como um ativo importante na promoção da região e todas as oportunidades que esta oferece, numa perspetiva de captar investimento e interesse, como conta em entrevista Luís Filipe Janeira, CEO/Broker, e o primeiro português de sempre como membro da administração da NAR (National Association of Realtors).

 

 

Desde a sua génese, que se pretendeu que a Century21 Principal se tornasse uma referência de qualidade no sector imobiliário nacional, objetivo que está hoje, mais do que cumprido dada a dimensão internacional que alcançaram?

Entrei na Century21 em novembro de 2012, na altura a agência que adquiri detinha outro nome e ficou claro que iriam acontecer mudanças. Durante 14 meses mudamos quase tudo, desde procedimentos, forma de trabalhar, tipo de comunicação, gestão de recursos humanos e colocação no mercado. Foram 14 meses de adaptação e transformação, que culminaram com a mudança de nome da franquia para C21 Principal, nome atual e, simultaneamente, mudámos de instalações. A qualidade veio naturalmente em resultado do profissionalismo que se colocou na operação, desde a contratação de angariadores imobiliários a full-time, bem como toda uma nova linha de procedimentos usados já internacionalmente pelos melhores players internacionais. O reconhecimento internacional de hoje é fruto da nossa forma de estar, trabalhamos com 100% de procedimentos internacionais, garantido a confiança de todos os nossos parceiros de outros países, como garantimos também a confiança para qualquer cliente internacional ao evitarmos surpresas e imprevistos. O objetivo é estarmos disponíveis para o nosso país, a nossa cidade e a nossa região, obviamente está longe de estár atingido, pois acreditamos que conseguiremos sempre trazer mais clientes para o sector residencial, mais clientes para o sector comercial e industrial, criando mais emprego, economia e, fundamentalmente, mais progresso e qualidade de vida.

De uma agência projetada para uma realidade local, para uma agência imobiliária com cariz internacional direcionada para um mercado também diferente, porque não se foca apenas no mercado residencial tradicional?

A nossa agência nunca foi redutora ao focar-se apenas no mercado residencial tradicional. Desde sempre assumimos o papel de alavancar ao máximo a cidade do Montijo e toda a região. Estivemos presencialmente em Espanha ( Madrid, Barcelona, Sevilha e Valência),  em França  (Paris), nos EUA (San Francisco, Orlando e San Diego) e temos estado representados permanentemente em vários países como os EUA, Brasil, Espanha, China, Reino Unido, França e Alemanha. Trabalhamos o mercado residencial tradicional, somos a única agência localmente habilitada e certificada para trabalhar residencial de luxo, comercial, industrial e agrícola. O nosso perfil internacional serve é para promover a região e todas as oportunidades que esta oferece, numa perspetiva de captar investimento e interesse.

Foram já distinguidos e nomeados International Member of the Board of Directors da National Association of Realtors, a maior associação mundial. Trata-se de um reconhecimento que se estende também ao público?

Eu Luis Filipe Janeira, fui nomeado Diretor da Europa Ocidental para a Administração da NAR (National Association of Realtors) em resultado do trabalho da C21 Principal. A NAR é a maior associação comercial no mundo com os seus 1.500.000 associados, sendo que fundamentalmente se rege por um código ético com mais de 100 anos. Foi uma honra enorme esta nomeação, pelo reconhecimento da ética e profissionalismo que a C21 Principal coloca no seu dia a dia. Acredito que seja também um reconhecimento para o público e para a cidade, pois para além de ser a primeira vez que um português está na administração da NAR, para além de ser possível um português ocupar este cargo +- de 15 em 15 anos, foi escolhido um profissional a operar no Montijo e não numa outra grande cidade portuguesa.

Hoje, a C21 Principal é reconhecida pela qualidade dos seus recursos humanos, resultado de contratações com elevada seleção. O que é necessário para ser um bom agente imobiliário?

As empresas são as pessoas, sendo este o critério mais exigente e difícil de concretizar. Contratamos fundamentalmente boas pessoas, este sim é o critério primordial, pois o saber e o conhecimento sempre foram abertos e disponíveis na nossa empresa, onde temos presente a importância da formação, das certificações e das atualizações permanentes. Um profissional neste sector tem de ser antes de tudo ambicioso, sério e ético. Possuir uma mente aberta, gostar de pessoas, gostar de servir a sua região e internamente querer e saber trabalhar em equipa.

Diferenciam-se pelo grau executivo que implementaram na mediação imobiliária e intermediação de crédito. Estando em constante expansão, existem padrões e um profissionalismo dos quais não abdicam?

A ética é a nossa principal forma de caracterização, daqui resulta o profissionalismo, se adicionar ambição concretiza-se num profissional ambicioso e dinâmico. A nossa ligação com o capital, com o crédito, com o mundo da legislação, com o valor que transacionamos obriga à nossa postura executiva. Temos presente a responsabilidade de que representamos clientes, famílias, património e poupanças de vidas inteiras. Fazemos por estar à altura, tanto no conhecimento, na tecnologia, como na linguagem, postura e até na indumentária. É uma honra servirmos o nosso país e a nossa região, queremos que nunca exista ninguém melhor que nós, no limite tão bons como a C21 Principal. 

A C21 Principal apresenta-se hoje como uma mediadora integrada num mundo global, internacionalização que aportou um valor significativo à vossa atuação. Quais são os principais desafios impostos ao sector imobiliário?

O principal desafio no sector da mediação imobiliária é a sua respeitabilidade. Muito há a falar sobre este tema, desde a falta de licenciamento em Portugal, como o tipo de pessoas e posturas que este sector ainda possui. É sempre penoso ver no dia a dia pessoas a trabalhar neste sector, sem qualificações, sem formações, sem compromisso, com intenções dúbias e que, no final, apresentam faturas como se fossem realmente profissionais. Acredito que o principal desafio será o de instruir a sociedade que deverá ser exigente com a mediação imobiliária, que um português não deve contratar alguém sem qualificação, sem conhecimento, sem histórico e compromisso. Nós transacionamos o património mais valioso de um cidadão, que é o seu património imobiliário, por isso mesmo evitar problemas deverá ser a prioridade e escolher verdadeiros profissionais formados e certificados deverá ser sempre uma preocupação.

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