Asseco PST: na linha da frente das soluções tecnológicas

Com mais de 30 anos de experiência, a Asseco PST assume um compromisso contínuo com a inovação, acompanhando as mudanças no setor financeiro e investindo, de forma permanente, na modernização de processos que melhor sirvam os seus clientes, como revela o  CEO Daniel Araújo, em entrevista à Revista Business Portugal.

 

2020 foi um ano atípico. Como é que a Asseco PST encarou os desafios impostos? O facto de terem mais de 30 anos de experiência e de serem uma referência de soluções tecnológicas aplicadas à banca foi uma vantagem?

Daniel Araújo, CEO

Sim, claramente. Na nossa história de três décadas, habituámo-nos a ver em cada desafio uma nova oportunidade. A Asseco PST está presente em oito mercados de três continentes. Cada país – e o respetivo setor financeiro – tem as suas especificidades. Mas sempre fomos resilientes, enfrentando as dificuldades com espírito criativo e capacidade inovadora. Temos soluções que abarcam desde a internet banking ao mobile banking, plataformas de cartões de crédito e débito, soluções de pagamento, enfim, desenvolvemos soluções de software para tudo o que são as necessidades de um banco.

Mesmo nos momentos mais críticos da pandemia, mantivemo-nos 100 por cento ligados. Os nossos serviços de Software Development e de Customer Support continuaram a operar na totalidade. Ao mesmo tempo que cuidávamos de garantir o bem-estar dos colaboradores, mantivemos todas as equipas disponíveis em permanência. Com as ferramentas tecnológicas adequadas, estivemos sempre em ligação com os clientes, assegurando os serviços sem interrupção.

 

Apesar das adversidades, não deixaram de apresentar novidades ao mercado. Este ano implementaram a primeira solução de rastreamento de transferências internacionais SWIFT GPI Tracker no Banco Atlântico Europa. Que vantagens traz esta solução?

O SWIFT GPI Tracker é apenas uma de várias soluções inovadoras implementadas ao longo do ano. Esta tecnologia permite rastrear uma transferência além-fronteiras em todas as etapas, desde a saída do dinheiro da conta do emissor até à sua receção na conta do destinatário. Isto sem necessidade de pedidos de informação adicional, obviando a situações de erro humano, violações de segurança ou fraude. A solução oferece a vantagem de proporcionar mais rapidez, transparência e acompanhamento nas transações bancárias internacionais. Com o nosso suporte, o Atlântico Europa tornou-se o primeiro banco português a aderir ao SWIFT GPI Tracker.

Este desenvolvimento é um exemplo do nosso compromisso contínuo com a inovação, acompanhando as mudanças no setor financeiro. A transformação digital em curso na banca obriga-nos a investir de forma permanente na modernização de processos que melhor sirvam os nossos clientes.

 

Para além deste projeto, há outras novidades que queiram destacar?

No capítulo do desenvolvimento de produtos e soluções, 2020 foi um ano desafiante. O negócio nunca parou e mantivemos em andamento um conjunto relevante de projetos. Destaco, entre outros que poderia referir, o primeiro desenvolvimento em Blockchain, uma tecnologia revolucionária e com uma importância crescente no sistema financeiro, e o desenvolvimento de um interface de comunicação entre as nossas aplicações Financa e Banka 3G com a plataforma de comércio eletrónico de câmbios Bloomberg FXGO.

Mais recentemente, implementámos uma nova solução de pricing de movimentação no Banco Internacional de São Tomé e Príncipe e estamos a trabalhar com uma empresa do Grupo Asseco (a Asseco SEE) na implementação de uma solução na área de canais digitais para o BNU Timor. Estes últimos exemplos ilustram duas realidades da Asseco PST. Em primeiro lugar, somos uma empresa com uma vocação exportadora, em que mais de 80 por cento das receitas têm origem no exterior. Em segundo lugar, a integração no Grupo Asseco, um dos maiores produtores europeus de software, concretizada em 2015, permitiu-nos entrar numa rede alargada de conhecimento e investigação, em que conseguimos agregar mais valor a determinados projetos.

 

Sendo o vosso foco a banca digital, a Asseco PST foi uma parceira fundamental num momento em que todo o mundo se virou, quase em exclusivo, para o mundo digital? De que forma é que os vossos serviços foram uma mais-valia para os vossos clientes?

A tecnologia foi essencial no contexto da pandemia para permitir que as empresas e a sociedade em geral não entrassem em colapso. No que diz respeito à digitalização no setor financeiro, quase podemos dizer que as instituições foram compelidas a dar um salto de gigante devido à Covid-19. Muitas iniciativas de transformação digital já estavam previstas nos cadernos de encargos dos bancos, mas a pandemia serviu de catalisador para aumentar a relevância estratégica dos programas de digitalização.

Todos os projetos que se enquadravam neste âmbito passaram a ter prioridade máxima. Temos trabalhado com os clientes não apenas nas áreas que dizem respeito ao aumento da eficiência dos atuais processos de negócio, mas introduzindo a disrupção digital com novos processos de negócio e avaliando a cobertura digital dos processos críticos de negócio.

 

Por outro lado, as vossas soluções são flexíveis e apresentem uma estrutura modular. Isto também foi crucial para conseguirem garantir as respostas rápidas que eram pedidas?

Sim, a flexibilidade e modularidade das nossas soluções permitem-nos responder com rapidez aos desafios de qualquer banco moderno, com soluções tecnológicas de última geração. Por outro lado, conseguimos atender as especificidades de cada cliente, seja na banca de retalho, na banca de investimento, no microcrédito ou noutro tipo de instituições de crédito. A experiência e o know-how acumulado permitem-nos também desenvolver software que tenha em conta as particularidades de cada mercado e as exigências de cada cliente – e são mais de 60 bancos nas oito geografias onde atuamos. Fazemo-lo com um acompanhamento local permanente e com um grau de satisfação elevado na avaliação time-to-market.

 

Podemos esperar que a Asseco PST acompanhe as novas tendências do mercado, de forma a continuar a assegurar o melhor software para o setor financeiro? Que metas têm traçadas para 2021?

Uma das apostas é a diversificação de clientes, produtos e mercados. Estaremos também atentos à possibilidade de fazer novas aquisições. A entrada no Brasil é uma hipótese em aberto, tal como a concretização de projetos em novos mercados, designadamente na Europa do Leste, em associação com o Grupo Asseco. O facto de termos acionistas com uma representatividade grande permite-nos entrar em oportunidades de negócio nesses mercados. Estamos a trabalhar com outras empresas do grupo, de forma a respondermos juntos, entregando a solução final ao cliente.

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