“A solicitadoria está aliada à responsabilidade e à confiança”

Após terminar o curso de solicitadoria e o respetivo estágio, Cátia Armada decidiu estabelecer-se por conta própria. Em fevereiro de 2018 realizou o sonho de abrir o seu espaço particular. A Revista Business Portugal esteve em Ponte de Lima para descobrir o percurso até à data de uma jovem empreendedora.

Licenciada pela Escola Superior de Tecnologia e Gestão, em Felgueiras, Cátia Armada optou por fazer o seu estágio profissional após acabar o curso e, posteriormente, inscreveu-se na Ordem dos Solicitadores e Agente de Execução, antiga Câmara dos Solicitadores, “para poder exercer a profissão. Terminei a Ordem no final de 2015 e em 2016 comecei a trabalhar por conta própria com uma colega. Em fevereiro de 2018 decidi abrir um espaço meu. Já pensava nisso há muito tempo”, afirma.

Cinco meses após a abertura do escritório, faz a reflexão de que foi uma decisão muito bem ponderada, ainda que com algum receio. Isto, porque Ponte de Lima tem uma dimensão relativamente pequena para o elevado número de advogados e solicitadores que laboram nessa área. Cátia Armanda explica que acabou por não ser um entrave devido à carteira de clientes que possuía e aos novos que a procuraram, sinal de uma imagem positiva do seu trabalho.

Questionada sobre o que a distingue num mercado saturado, a solicitadora salienta rapidamente que a satisfação e a confiança do cliente são o que a torna diferente, “porque temos de ter sempre profissionalismo, mas também devemos ser humanos naquilo que fazemos”.

Funções de um solicitador

“O solicitador faz um pouco de tudo”. É assim que a solicitadora começa por nos explicar as suas funções que vão desde a certificação de fotocópias, reconhecimentos de assinatura, autenticação de documentos, procurações, compras e vendas, doações, partilhas, registo automóvel, predial e comercial. Trabalha também com o direito civil, direito fiscal, direito do trabalho e direito do Urbanismo. Faz cobranças de dívidas, qualquer tipo de requerimento e carta, não esquecendo que labora questões associadas à segurança social.

Para Cátia Armada ser solicitador significa uma luta constante com muito trabalho e repleta de desafios. O maior será mesmo a questão de todos os dias aparecer um processo totalmente diferente. “Estamos sempre a aprender e isso é muito importante. É isso que nos faz crescer enquanto pessoas e enquanto profissionais. Se fosse tudo igual acabava por ser sempre a mesma coisa e neste caso não. Cada caso é um caso. Isso é desafiante e estimula-nos imenso. É por isso que eu gosto muito desta profissão”, sublinha.

Para todos os nossos leitores, deixa uma mensagem: “temos de lutar por todos os nossos sonhos e ambições. Acreditar e ter confiança em nós para seguirmos em frente”.

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