“A nossa alma é a medicina dentária”

Em 2011, em Grândola, nasceu a GrandoSmile, uma clínica dentária que tem vindo a marcar a diferença. Dr. José Ramos, proprietário da empresa e diretor clínico da mesma, juntamente com Ana Silva planearam um novo projeto que tem crescido exponencialmente ao longo dos últimos anos, com uma equipa vasta e que se destaca pela simpatia. A Revista Business Portugal esteve à conversa com a gestora Ana Silva, que nos desvendou a prescrição para o sucesso.

Como é que surgiu a GrandoSmile?
O Dr. José Ramos fez todo o investimento e tornou possível tudo isto acontecer. Começámos num espaço com apenas setenta metros quadrados, era muito pequeno, tínhamos apenas um gabinete, depois passámos para dois e, com a evolução, chegámos a um ponto em que já não tínhamos sítio para atender tantos pacientes. Surgiu a hipótese de comprar este edifício e fizemos tudo de raiz, especificamente vocacionado para a medicina dentária. Temos outras especialidades, mas a nossa alma é a medicina dentária.

Quais são os serviços complementares que disponibilizam?
Em medicina dentária temos várias especialidades. A nossa equipa é composta por 22 médicos dentistas e, apesar de serem generalistas, cada um é vocacionado para uma área específica. Dispomos de odontopediatria, implantologia, patologia, periodontologia, endodontia, ortodontia, prostodontia removível e fixa, cirurgia oral, dentisteria e preventiva, para que o nosso utente tenha o melhor atendimento possível. O investimento não se ficou só pelo aumento de espaço, a Grandosmile está equipada com a última tecnologia em medicina dentária, rx intra-oral (rvg), câmara intra-oral, laser de branqueamento, laser para cirurgia e motor de implantologia, motor e localizador de endodontia e um ortopantomógrafo. Também fazemos sedação consciente, por exemplo, as crianças que são mais difíceis de tratar e que os pais não conseguem trazê-las ao dentista e até acabam por desistir, aqui é possível, porque temos quatro médicos com formação em sedação consciente. As crianças estão conscientes durante todo o processo, e conseguem comunicar e isso permite-nos fazer os tratamentos sem transtorno. Depois os pais saem muito satisfeitos, porque acabam com as dores dos seus filhos e noites mal dormidas. Quando um paciente chega à clínica é-lhe feito uma ortopantomografia (radiografia panorâmica) para um diagnóstico, numa primeira consulta é visto por um higienista oral que faz uma limpeza, para posteriormente passar ao médico dentista e lhe ser feito um diagnóstico e um orçamento com tudo o que poderá fazer, com diferentes possibilidades, de forma a que todos tenham acesso a um novo sorriso. Temos vários acordos e protocolos para facilitar o acesso à medicina dentária.

Como é que a GrandoSmile marca a diferença perante a concorrência?
Reconhecemos o mérito, tanto dos nossos pacientes, como da nossa equipa. Os nossos médicos recebem uma percentagem acima da média, por isso são reconhecidos pelo trabalho que fazem. As nossas assistentes também ganham prémios mensais, prémios anuais, temos o Key Performance Indicator, em que todos os meses elas são reavaliadas e é dado um prémio alternativo e um seguro de saúde. Portanto, há motivação para continuarmos a crescer e sermos melhores. Os nossos pacientes têm facilidades de pagamento, têm várias opções com uma variedade de preços. Se tivermos um paciente com mais possibilidades a pessoa sai daqui com um sorriso de revista. Não tendo essa opção o que interessa é a parte funcional, fazer uma reabilitação oral para lhe dar melhor qualidade de vida. Todos os casos têm soluções. Além disso, todos os nossos médicos têm formações todos os anos, não estamos parados no tempo. As nossas assistentes também, sempre que possível, vão anualmente ao congresso da Ordem dos Médicos Dentistas e participam noutras formações. Toda a gente sabe o que deve fazer e têm a formação necessária para isso.

O cliente normalmente já vem com uma ideia de tratamento preconcebida ou pede aconselhamento?
Depende, às vezes as pessoas já vêm com a ideia do que querem, outras não, pedem aconselhamento médico. Nunca fazemos tratamentos que não sejam viáveis, procuramos sempre a melhor alternativa de modo a que o paciente fique satisfeito e que o tratamento seja um sucesso.

A proximidade com o paciente é importante?
Sim, porque quando nos distanciamos de um paciente, podemos estar a afastar-nos de um leque de outros pacientes. O nosso objetivo é agradar os nossos pacientes e que saíam satisfeitos com o nosso trabalho.

Têm conseguido fidelizar os clientes?
Sim. Tivemos uma evolução muito grande, desde 2016 que estamos neste espaço, com 470 metros quadrados. Tínhamos quatro salas no início e no ano seguinte começou a tornar-se pequeno. Em 2018 tivemos que abrir um quinto e, no ano passado, tivemos que abrir o sexto, temos quase dez mil pacientes, tendo em conta que estamos em Grândola, é muito bom. Também tivemos que aumentar a equipa médica, tínhamos dez e agora temos vinte e dois médicos, as assistentes eram sete e, neste momento, são dez, temos também uma coordenadora de equipa com formação especifica na área. Eu tive que tirar o curso de formação avançada em gestão enquanto geria a empresa, porque já é uma clínica que assim o requer. O Dr. José Ramos, como diretor clínico e patrão, é uma pessoa impecável, muito profissional e com várias formações. Ele permite que isto tudo aconteça, sendo o foco dele servir bem o paciente, sempre foi, desde que o conheço. Esta empresa não é só um negócio, isto é saúde, portanto nós damos-lhe esse valor. O nosso dever é fazer as pessoas sorrir.

Qual acha que tem sido a chave do sucesso?
Quando se trabalha com gosto, quando temos um projeto que é um sonho e acaba por se tornar realidade e se toda a equipa estiver focada para o mesmo objetivo, que é servir bem os nossos pacientes, todos remamos para o mesmo lado e isso deixa a equipa motivada. Para além disso, os pacientes assim que entram na clínica são recebidos com um sorriso. Também conhecemos muita gente, porque quase todas as nossas funcionárias são locais, portanto, acabamos por criar laços com os nossos pacientes, o que num meio maior não é possível.
Que projetos têm planeados para o futuro?
Para já, o nosso foco é continuar a fazer um bom trabalho e assim atender com a melhor qualidade possível os nossos pacientes. Nós visualizamos um aumento, mas para já não podemos dizer que se irá realizar brevemente, porque já não temos mais espaço. No entanto, pensamos em fazer um bloco operatório, se tivéssemos capacidade para fazê-lo dentro da GrandoSmile. Não é possível por agora, mas não deixa de ser um projeto futuro. Projetos podem sempre vir a ser concretizados.

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