“A criatividade é o motor do meu crescimento pessoal e profissional”

Maria Miguel Cabral, Fundadora

A necessidade de criar e viver um presente mais livre, levou Maria Miguel Cabral a criar a SPAMMM, uma empresa jovem e inovadora, que tem alcançado o reconhecimento próprio através da sua identidade visual e da criação de estratégias de marketing, vocacionada para as pequenas e médias empresas e para a criação de novos negócios, apoiando todo o processo de criação da marca e fazendo a sua comunicação digital.

Criativa, dinâmica, persistente e com os olhos postos no futuro pode ser a descrição da Maria Miguel Cabral nas suas diversas dimensões?
Começar um negócio do zero e, como no meu caso, completamente sozinha, foi uma missão a que me propus com objetivos bastante claros. Obriguei-me a ter uma clara visão daquilo que poderia ser exequível, para não me desiludir.
Tem sido uma luta diária de combate à frustração. Aprender muito sobre todas as áreas de negócio, fazer muitas formações para poder ser autónoma na realização dos planos de marketing e conteúdos de suporte à comunicação.
A persistência tem-me acompanhado desde o primeiro dia e, é graças à minha persistência, que estou a trabalhar há três anos e tenho recebido reconhecimento.
Estou sempre à procura de novas formas de empreender e, por isso, acabei por criar mais duas marcas, ainda em incubação, a Maria Castiça – que comercializa objetos criativos, muitos deles de artesãos portugueses, e a Choupette que será uma pet shop on-line que, entre outros artigos, vai comercializar kits de experiência para os animais de companhia.

A necessidade de criar, a procura pela liberdade e para viver um presente mais livre, fê-la criar a SPAMMM. A margem para a criatividade é, na sua experiência, o motor do crescimento pessoal e profissional?
A criatividade é, de facto, o motor do meu crescimento pessoal e profissional. A necessidade de fugir às rotinas, a procura diária de novos objetivos, novas propostas era tudo aquilo que eu procurava quando estava a criar a SPAMMM. Ter um trabalho rotineiro e repetitivo nunca me fez feliz e perdia o interesse com bastante facilidade.

Na verdade, a SPAMMM é o reflexo da Maria Miguel Cabral, ambas procuram ajudar os outros a crescer e a tornarem-se maiores?
Sim. Foi com esse objetivo que decidi criar a SPAMMM. Após uma forte análise do tecido empresarial, principalmente na minha área de residência, percebi que muitas empresas estavam a precisar de serviços de marketing e publicidade. Consegui direcionar-me para as pequenas e médias empresas e para a criação de novos negócios, apoiando todo o processo de criação da marca e fazendo a sua comunicação digital. É bastante gratificante observar a evolução dos negócios e a satisfação e o agradecimento dos pequenos empresários é o maior prémio. Nem sempre corre tudo bem e, às vezes, é preciso reformular todo o trabalho e orientá-lo noutra direção. O processo de colocação de uma marca no mercado é mesmo esse. Lembro-me perfeitamente da semana em que decidi criar a SPAMMM. Estava a expor a ideia à minha família e, quando disse que me queria dirigir para os pequenos negócios, ajudar a torná-los mais forte, criar packs adaptados às suas necessidades, a pergunta dos meus familiares foi “E quando eles crescerem? O que vais fazer?” eu respondi: “Quando eles crescerem já não precisam mais de mim”.

A grande mensagem que pode deixar para outras mulheres que ambicionam empreender é a partilha de conhecimento, a saída da zona de conforto, trocar o certo pelo incerto para que se tornem mais autónomas no futuro?
Nem sempre empreender significa “sair da zona de conforto” ou “trocar o certo pelo incerto”. No meu caso, foi. Comecei do zero. Tinha pouco conhecimento de gestão, mas uma grande vontade de criar algo diferente. Lembro-me de ainda estar na Universidade e pensar em diversas ideias de negócio. Aquilo que posso dizer a todas as mulheres que ambicionam empreender é que procurem projetos nacionais de apoio à criação do próprio emprego. Eu participei num projeto promovido pela ACIBA (Associação Comercial e Industrial da Bairrada e Aguieira) e tive direito a um conjunto de sessões de consultoria que me obrigaram a amadurecer a ideia e, posteriormente, com o apoio da associação, desenvolvi o plano de negócio. Se não tivesse recebido esta ajuda, provavelmente teria sido mais difícil para mim começar.

 

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