10 anos de uma medicina integradora e multidisciplinar

Há 10 anos que a Real Biuti, situada em Alvalade, e todos os profissionais que a integram, proporcionam um trabalho diferenciador, particularmente nas áreas ascendentes da Medicina do Sono e da Harmonização Estética Facial. Cláudia de Sousa, CEO, defende um modelo integrador e multidisciplinar para um serviço mais completo e eficaz.

A criação da Real Biuti teve na sua génese a conceção de uma visão integradora e multidisciplinar da saúde do paciente. Avaliar um paciente no seu todo faz mais sentido, na medida em que o objetivo não é tratar problemas dispersos, mas sim conseguir identificar e perceber a origem dos problemas. Nessa visão mais ampla e numa abordagem mais complexa, o paciente pode beneficiar no acesso a especialidades médicas e dentárias, tratamentos de harmonização facial, bem como terapias não convencionais que vão ao encontro da sua saúde e bem-estar.

Cláudia de Sousa reconhece pela sua experiência que, muitas vezes, as pessoas não compreendem que os problemas podem ter causas que não estão a ser tratadas, porque estão a ser camufladas quando se tratar apenas as suas consequências. A abordagem integradora da medicina, medicina dentária, harmonização facial, nutrição, psicologia, osteopatia, terapia familiar e da fala, mesoterapia e medicina chinesa, que encontramos na Clínica Real Biuti, é uma mais-valia na prevenção de possíveis patologias que se podem tornar, num determinado momento, irreversíveis.

Dra. Cláudia de Sousa, CEO

Medicina do sono: uma especialidade mistério

Segundo dados estatísticos, cerca de 25% da população com mais de 65 anos está afetada por problemas de sono – “um número alarmante sobretudo numa população envelhecida com a portuguesa”. As doenças do sono como a insónia, roncopatia, e outras mais graves, como a síndrome da apneia representam um problema de saúde pública com um elevado custo para a sociedade, mas também para o individuo.

Estes são responsáveis por 30% dos acidentes de automóvel, “um valor muito elevado, que representa a falta de perceção de algo fundamental: a cultura do sono”. Existem patologias, como o retrognatismo e o bruxismo, nas quais os doentes estão mais propícios a ter distúrbios do sono. Situação que se estende também aos hipertensos, dos quais 50% têm também problemas do sono, e que podem ser corrigidos, em certa parte, se forem diagnosticados.

Ao nível do tratamento, este pode passar por uma higiene do sono, na qual o paciente adota um comportamento mais adequado na preparação do sono, como não aceder a dispositivos móveis e ver televisão antes de dormir, descansar num espaço arejado, evitar comer antes de dormir para que a digestão não coincida com a hora do sono. Quando se trata de situações mais graves, é necessário a utilização dos CPAPS (ventiladores que as pessoas usam para dormir) indicados pela eficácia. No entanto, numa interligação com a medicina dentária, cada vez mais se recorre a um dispositivo de avanço mandibular, que são aparelhos que proporcionam que a mandíbula avance e que a língua se coloque noutra posição anterior para permitir que o ar passe melhor. Apesar da sua eficácia ser inferior aos CPAPS, a eficiência é igual ou superior pela adesão ao tratamento e começa a ser cada vez mais uma solução.

Os problemas do sono atingem todas as faixas etárias e, nesse sentido, Cláudia de Sousa alerta para a importância de se abordar esta temática. Nos 80% da população que se encontra por diagnosticar, as crianças não podem ser negligenciadas, porque também elas podem sofrer de distúrbios do sono, que se manifestam nas mais diversas formas no dia a dia, como na hiperatividade ou défice de atenção.  Uma realidade que se vive cada vez mais, tendo em conta os estilos de vida dos pais. “É, por isso, fundamental que estejamos atentos à prevenção, porque, por vezes, uma simples terapia da fala direcionada pode mudar a vida da criança”.

A falta de informação e comunicação entre especialidades pode conduzir a um processo evolutivo para estadios mais graves.

Harmonização estética facial

É fundamental clarificar que harmonização estética facial não é cirurgia plástica. Harmonizar é alterar pequenas imperfeições e assimetrias, com uma componente  cirúrgica reduzida e anestesia local, daí ter um pós operatório ligeiro e ser muito previsível, ao contrário da cirurgia plástica. A harmonização pode ser feita em várias fases, sendo que inicialmente é feita uma análise geral, do qual resulta um plano de tratamento de harmonização que vá ao encontro dos objetivos do paciente – “fazendo os tratamentos pela ordem correta minimiza-se a necessidade de outros tratamentos e as quantidades de material necessários”.

Ao nível dos procedimentos, e dependendo da motivação e objetivos dos pacientes, estes podem ser realizados com ácido hialurónico, toxina botulínica, plasma (retirado do próprio sangue da pessoa), fios e bioestimuladores – algumas já presentes no nosso organismo. O acompanhamento pode, ainda, incluir as microcirurgias na técnica, como blefaroplastia, bichectomia, lifting de sobrancelhas, minilipoplastia de papada, otoplastia (orelhas). liplift (lábios), para além das prótese Customize® que hoje são mais um diferencial da Biuti.

A harmonização é mais procurada pelas mulheres, embora já exista uma maior procura e interesse dos homens mais jovens, que encaram a estética facial também como uma prevenção.

Embora não esteja formalizada, em Portugal, enquanto especialidade clínica, a harmonização facial exige formação certificada e a Clínica Real Biuti trabalha com profissionais qualificados e certificados.

You may also like...